A Cortiça é uma matéria prima 100% natural, 100% reciclável e 100% renovável.
A sua árvore mãe é o sobreiro, fazendo a cortiça a função de revestimento (casca) do mesmo.
A Cortiça é uma matéria prima 100% natural, 100% reciclável e 100% renovável.
A sua árvore mãe é o sobreiro, fazendo a cortiça a função de revestimento (casca) do mesmo.
Com a cortiça pode-se produzir uma infinidade de produtos, desde os tradicionais, como as rolhas de cortiça natural para se vedar as garrafas de vinho, espumantes, champanhe, conhaque, aos mais inovadores e inesperados, como a vestuário, mobiliário e até a aplicação no fabrico de aviões.
O principal produto continua a ser a rolha natural, pois é sem dúvida a que se destaca mais na aplicação da cortiça. É este produto que mantém o valor da comercialização da cortiça, contudo nem toda a cortiça têm os requisitos necessários para se transformar numa rolha para servir de vedante natural.
Portugal é o maior produtor de cortiça, tendo a maior produção mundial de cortiça.
Para além de ser um produto 100% orgânico, a cortiça tem várias características que a tornam uma matéria prima única e uma mais valia para quem a utiliza.
Características da Cortiça:
• Sustentável – a sua correta extração não invalida o sobreiro, o que significa que ao fim de 9 anos é possível obter-se cortiça do mesmo sobreiro;
• Leve – na sua composição mais de 50% é ar o que faz com flutue, pesando apenas cerca de 0,16 gramas por centímetro cúbico;
• Elástica e resistente – A cortiça conta com memória elástica o que faz com que mesmo depois de muitos choques ela volte à sua forma original. Esta característica deve-se à sua composição o que a permite aguentar enormes pressões sem quebrar;
• Impermeável a gases e líquidos – As paredes das células da cortiça são compostas por suberina e ceroides, o que lhe fornece as características de impermeabilidade. Tudo isto faz com que a cortiça resista por um longo período de tempo à oxidação, ao apodrecimento e ao deterioramento;
• Isolamento térmico e acústico – Os elementos gasosos presentes na cortiça estão isolados o que leva à baixa condutividade térmica e sonora;
• Resistência ao fogo/Combustão Lenta – A combustão da cortiça é uma combustão lenta, o que lhe dá uma resistência ao fogo que a maioria dos materiais não tem. Alem disso, a ausência de gases tóxicos durante a combustão dá aos seus utilizadores uma segurança maior na sua utilização;
• Hipoalérgica – Como a cortiça não absorve o pó é mais fácil de limpar e de prevenir possíveis alergias para os seus utilizadores;
• Confortável/ Suave ao toque – A sua temperatura natural (muito semelhante à do corpo humano), a sua elasticidade e a sua resistência, fazem com que seja mais confortável de manusear que outros produtos semelhantes.
Todas estas características permitem que a cortiça seja utilizada para variadíssimas aplicações, desde isolamento até à produção de vestuário.
Um sobreiro demora em média 25 a 30 anos até que a primeira camada de cortiça possa ser retirada em segurança (a este processo chama-se descortiçamento), porque neste tempo não está a ser desenvolvida a cortiça, mas também o sobreiro em si.
Depois de retirada a primeira camada de cortiça, esta começa a ser retirada de 9 em 9 anos (período suficiente para o seu crescimento) pois agora é possível que seja retirada com este período temporal sem que se prejudique a árvore.
A extração é feita por profissionais especializados, sempre entre 15 de maio e o final de agosto, estando sempre condicionada às características dos terrenos.
Num terreno muito denso em mato ou em terras de má qualidade, esta cortiça deverá ser retirada logo no primeiro mês.
Em terrenos de melhor qualidade e com terras em que predomina a areia, a extração pode aguardar para os últimos períodos extração.
Contudo, se não pensarmos nas características dos terrenos, os meses preferenciais para a extração são os de junho e julho, pois é durante estes meses que a árvore se encontra na fase mais ativa do crescimento e se torna mais fácil descortiçá-la sem ferir o tronco.
Depois de iniciado o processo de descortiçamento a cortiça pode ser classificado em três distintos tipos (consoante a sua estrutura):
– Cortiça Virgem (1º descortiçamento);
– Cortiça de Reprodução:
– Cortiça Secundeira (2º descortiçamento);
– Cortiça Amadia (3º descortiçamento e subsequentes);
A Cortiça Virgem apresenta uma estrutura bastante irregular sendo a sua costa (superfície em contacto com o exterior) muito rugosa, apresentando até fissuras profundas. Este tipo de estrutura faz com que a sua principal utilização seja a produção de aglomerados, sendo estes utilizados pro exemplo na produção de pavimentos, devido à sua estrutura mais grossa e menos maleável.
Em seguida, temos a Cortiça Secundeira que por ser retirada 9 anos depois do primeiro descortiçamento já irá apresentar diferentes características da primeira (virgem). Esta irá ser menos irregular que a anterior o que faz com que, apesar de continuar a fazer com que a sua principal utilização seja a de produção de aglomerados, possa começar a ser utilizada para a produção de rolhas de menos diâmetro.
Por último, temos a Cortiça Amadia que é o nome que se dá às cortiças retiradas a partir do 3º descortiçamento. Esta representa o “estágio” final da cortiça sendo que aqui a cortiça já está plenamente desenvolvida para o seu aproveitamento na totalidade. Diferente dos primeiros dois tipos, esta irá apresentar uma estrutura regular o que lhe permite ser utilizada quase na sua totalidade. Esta cortiça irá então ser destinada à produção de rolhas, discos, solas e outros tipos de aplicação, sendo que pela sua boa qualidade a sua principal utilização já não irá ser a trituração para aglomerados.
A cortiça é a casca do Sobreiro (Quercus Suber). Sendo um material de origem vegetal pertencente aos sobreiros, pode ser encontrada em diversas partes do mundo, principalmente na bacia do Mediterrâneo Ocidental.
O montado de Sobro ocupa cerca de 23% da área florestal portuguesa (cerca de 7.400 km2).
Portugal representa 50% da produção mundial de cortiça e 60% das exportações. Em 2019 extraíram-se cerca de 4 milhões de arrobas de cortiça em Portugal (correspondentes a 60 milhões de kg).
Depois de descortiçado (tirada a cortiça), um sobreiro retém em média 5X mais CO2 que outro por descortiçar, ajudando assim a reduzir (maioritariamente até níveis negativos) o impacto de CO2 para o meio ambiente.
A cortiça é a casca do Sobreiro (Quercus Suber). Sendo um material de origem vegetal pertencente aos sobreiros, pode ser encontrada em diversas partes do mundo, principalmente na bacia do Mediterrâneo Ocidental.
O montado de Sobro ocupa cerca de 23% da área florestal portuguesa (cerca de 7.400 km2).
Portugal representa 50% da produção mundial de cortiça e 60% das exportações. Em 2019 extraíram-se cerca de 4 milhões de arrobas de cortiça em Portugal (correspondentes a 60 milhões de kg).
Depois de descortiçado (tirada a cortiça), um sobreiro retém em média 5X mais CO2 que outro por descortiçar, ajudando assim a reduzir (maioritariamente até níveis negativos) o impacto de CO2 para o meio ambiente.
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